Nosso facilitador do Nano Curso de Gestão de Projetos explica que ela é muito mais que organizar tarefas e prazos. Descubra como isso pode ser o seu diferencial no mercado de trabalho.
Não é preciso ser o Marty Mcfly ou nem mesmo ter um Delorean para descobrir qual será a profissão do futuro. Afinal, ouvimos falar e lemos notícias que a maior parte das principais profissões mais importantes do futuro - não tão distante - ainda não existem.
Esse tipo de olhar faz com que muitos de nós, profissionais atuais, tentem imaginar onde irão trabalhar quando esse momento chegar e até mesmo se vamos conseguir nos encaixar.
Alguns de nós pensam em fazer múltiplos cursos para tentar ampliar nosso leque de habilidades e outros investem na especialização. Seja qual for sua corrente de pensamento, só o tempo dirá quem acertou.
Contudo, há um segmento que demonstra, hoje, já estar cada vez mais no amanhã:
A gestão de projetos.
Quando alguém diz ser gestor de projetos, muita coisa passa pela nossa cabeça.
Imaginamos um engenheiro com uma planta baixa nas mãos, ou até mesmo um executivo com diversas planilhas abertas na frente do computador.
Em certos momentos isso não está de todo errado, mas esquecemos que, apesar do nome pomposo, o gestor de projetos lida com pessoas. É evidente que habilidades como organização, disciplina, paciência e liderança são importantes, mas essas competências o tornam um excelente organizador, mas não necessariamente permitem ser um gestor completo, pois para tal há sempre um fator importante: o humano.
Cada vez mais vemos profissionais que não se sentem motivados em seus trabalhos, que acham o ambiente ruim, que não sentem inspiração pela liderança da empresa e isso não é à toa.
Quando resgatamos a relação histórica dentro do ambiente profissional, percebemos que vivemos ciclos onde em certos momentos o trabalho se torna uma atividade individual e em outros, coletiva.
Mas, mesmo com várias mudanças, a figura do líder/chefe sempre esteve presente dando ordens e dizendo o que e como algo deveria ser feito. Mas não devemos confundir essa figura com o gestor de projetos.
Se o gestor de projetos não é o chefe, então o que ele é? Não há uma resposta curta para isso, mas podemos dizer que é o profissional dentro da empresa que possui habilidades e conhecimentos de diversas áreas e que por conta de seu conhecimento, capacidade organizacional e de relação humana, consegue liderar uma equipe no desenvolvimento de um projeto, gerindo cada etapa e cada pessoa para que um objetivo seja alcançado.
Espera-se que um chefe possua as habilidades de um gestor de projetos, mas isso nem sempre é verdade, afinal, o gestor pode migrar entre equipes, setores e empresas.
É alguém que consegue ter uma visão ampla e enxergar o início, meio e o fim. Que é capaz de um olhar para um relógio e entender o papel de cada engrenagem dentro da carcaça metálica que reveste todas as peças e também é capaz de olhar esse mesmo relógio e ver a hora.
Para que possa ser um gestor de projetos, é preciso ser um generalista, precisa conseguir migrar entre diversas áreas, querer aprender e absorver todo o conhecimento que transborda ao seu redor como uma esponja.
Talvez você nunca seja o maior especialista ou expert em um determinado assunto, mas você poderá migrar entre vários. Será o profissional multifacetado que empresas procuram.
Alguém que poderá ser colocado em qualquer posição de trabalho e conseguirá executar bem a tarefa. Será visto pela empresa como um profissional polivalente, que vale por vários, enquanto o profissional especialista vale apenas por si só.
Se puder ser um camaleão e adaptar-se às mudanças que já estão por aqui e as que virão, você pode não se tornar um gestor de projetos, mas poderá ser se quiser. O mundo é de quem vale mais que um.
Gostou? Então aproveite para conhecer o nosso nano curso de Gestão de Projetos: